MEU DESERTO!
O deserto que ora atravesso é arenoso.
Mas, já que tudo passa nessa vida.
Sei que em mais dias, menos dias findará.
Verei que o brilho das estrelas não está tão distante.
E os ventos que tenho falado que sopram de lá...
Começarão a soprar desse lado de cá.
Mal posso esperar por esses ventos.
E abrir meus braços despejadamente!
E cantarei com a alma liberta,
Dos amores que a vida levou,
Atrevo-me até a fazer versos.
E expor a beleza dos sentimentos.
Nas linhas brancas cheias de emoção!
Transcrevendo vozes do coração.
Dos desejos que batem latentemente.
Faz circular a adrenalina eufórica.
Da mulher que não foge a luta!
Da mulher que cai e se levanta!
Que chora de noite e sorri de dia!
No curso normal da vida!
Faz curar as feridas.
Caminha mais uma vez.
Em mais um dia, cheia de esperança e amor!