CHÃO
Sedução póstuma, no vede pastagem como introdução. Chega por bilheteria atônita em desconhecido. Vive, mora, flagela no balanço de cá como quem vai.
Pode ser como o liso de tua personalidade, cravando a grama macia em meus pesares móveis. Só pra pensar, sem nada fazer.
Que sejam imensidões divinas, por vezes a transformar-se em cubículos de universo. Contigo irá comigo, e não ficaremos assim tão só.
Só quero um pedaço, um misto de vivencias pra me contentar. Nele farei servos de meu querer, desta vontade-realidade. No período pouco extenso de meu ser.
Por mais que seja matéria perdida, eu necessito e processo terras pela rejeição de esquema. Inválida tática, arquejante tato.
Descubro tudo sem valor algum, que meu desejo era só mais um plágio finado. Serei sempre infeliz convivendo com a tristeza de que na morte nada se leva, porque na vida nada realmente é nosso.