A ESPERA III
Num desespero assombroso
Numa angústia apavorante
O meu coração lamenta a tua ausência...
E na madrugada, os fragmentos desta perda incompreensível,
Sorriem de mim com a mais bruta crueldade
Prostram-se na minha janela todos meus sonhos derramados,
No leito onde minha alma te espera ansiosamente
Apenas a saudade dolorosa,
E neste intervalo incalculável que te espero
O meu coração agita-se em irrefreáveis descompassos
A escuridão lentamente aproxima-se e apavora-me...
E nesta aflição, a solidão atravessa a cortina telúrica de meu ser,
Massacrando a terra já ressequida pelo tamanho descontentamento
Tornando-a um vale de lágrimas vulcânicas
O sol desponta no horizonte...
E goteja no centro de minhas esperanças o silêncio infindo
Aumentando em volumes cúbicos os instantes que o relógio
Marca o tempo da tua melancólica ausência,
Que saudade cruciante!...
Que dor imensa!...
São lamentos que se juntam à minha alegria
E fazem do meu ser um deserto inesgotável
O meu semblante já irreconhecível
Luta... Luta com o monstruoso tempo
Que teima em levar os meus sonhos, as minhas lembranças...
Para o calabouço fétido
Fazer destas únicas esperanças uma total escuridão
E apagar de vez da memória a minha expectativa por ti...
Mas trago comigo o indício do amor que tu deixaras na minha pele
É isto que me alimenta noite e dia de verão a inverno
Outono e primavera
E quando no teu caminho encontrares apenas amor efêmero
E não eterno qual o meu...
Terei a plena certeza que voltarás ao meu amanhecer
Assim; acabará de vez esta minha espera eterna por ti...
Num desespero assombroso
Numa angústia apavorante
O meu coração lamenta a tua ausência...
E na madrugada, os fragmentos desta perda incompreensível,
Sorriem de mim com a mais bruta crueldade
Prostram-se na minha janela todos meus sonhos derramados,
No leito onde minha alma te espera ansiosamente
Apenas a saudade dolorosa,
E neste intervalo incalculável que te espero
O meu coração agita-se em irrefreáveis descompassos
A escuridão lentamente aproxima-se e apavora-me...
E nesta aflição, a solidão atravessa a cortina telúrica de meu ser,
Massacrando a terra já ressequida pelo tamanho descontentamento
Tornando-a um vale de lágrimas vulcânicas
O sol desponta no horizonte...
E goteja no centro de minhas esperanças o silêncio infindo
Aumentando em volumes cúbicos os instantes que o relógio
Marca o tempo da tua melancólica ausência,
Que saudade cruciante!...
Que dor imensa!...
São lamentos que se juntam à minha alegria
E fazem do meu ser um deserto inesgotável
O meu semblante já irreconhecível
Luta... Luta com o monstruoso tempo
Que teima em levar os meus sonhos, as minhas lembranças...
Para o calabouço fétido
Fazer destas únicas esperanças uma total escuridão
E apagar de vez da memória a minha expectativa por ti...
Mas trago comigo o indício do amor que tu deixaras na minha pele
É isto que me alimenta noite e dia de verão a inverno
Outono e primavera
E quando no teu caminho encontrares apenas amor efêmero
E não eterno qual o meu...
Terei a plena certeza que voltarás ao meu amanhecer
Assim; acabará de vez esta minha espera eterna por ti...