AH, LIBERDADE DE NOS MESMOS

Pelas passarelas da vida

Ao sentir o soro do vento

Eu sinto um afago

Provindo da brisa tocando

O meu rosto envolvendo o meu corpo

E fazendo que eu me sinta limpo

De toda imundícia que tem me cercado nesse

Últimos dias, quando as meninas já não brincam de boneca.

E nem sonham em ser mais como princesa

Cinderela ou branca de neve

A vida é bela, mas de certa maneira.

Somos-nos que a estragamos

Deixando de olhar as flores

Olhando as pessoas não como pessoa

Mas sim como massa

As singelezas foram trocadas

Pelo valor dos cifrões

Alias pra que flores?

Der-me algo que queira

“Sentimentos consumistas”

Não creio no que vejo

Por isso pelejo

Poeta para não morre seco

Vivendo sem inspiração

Age como um profeta

Passando por cima de tudo

Por que disseram pra ele:

Que o amor todos liberta

C A MARTINS
Enviado por C A MARTINS em 07/05/2008
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