AH, LIBERDADE DE NOS MESMOS
Pelas passarelas da vida
Ao sentir o soro do vento
Eu sinto um afago
Provindo da brisa tocando
O meu rosto envolvendo o meu corpo
E fazendo que eu me sinta limpo
De toda imundícia que tem me cercado nesse
Últimos dias, quando as meninas já não brincam de boneca.
E nem sonham em ser mais como princesa
Cinderela ou branca de neve
A vida é bela, mas de certa maneira.
Somos-nos que a estragamos
Deixando de olhar as flores
Olhando as pessoas não como pessoa
Mas sim como massa
As singelezas foram trocadas
Pelo valor dos cifrões
Alias pra que flores?
Der-me algo que queira
“Sentimentos consumistas”
Não creio no que vejo
Por isso pelejo
Poeta para não morre seco
Vivendo sem inspiração
Age como um profeta
Passando por cima de tudo
Por que disseram pra ele:
Que o amor todos liberta