Soneto da Esperança

De tanto procurar... perdeu-se

No vão da vida ficou preso.

Esquecido... Com os ossos todos partidos

Já que voar não podia... Ficou no chão

Todos os dias ele sentia uma angustia

Tentava correr, mas sempre em lugar nenhum... Ele chegava

Quando tentava escalar de tantas feridas nas mãos... Ele caia.

E sentia no fundo que já não mais vivia.

E na imensa noite fria que ele todos os dias passava

Era inevitável que não caísse uma lagrima

Pois mesmo com muitas feridas ele ainda tinha um coração.

Como o próprio coração

Ele se entregar não podia

Pois a esperança de que alguém viria. Fazia bater o ferido coração.

Felipe Gonzales
Enviado por Felipe Gonzales em 30/04/2008
Código do texto: T969060
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.