Soneto da Esperança
De tanto procurar... perdeu-se
No vão da vida ficou preso.
Esquecido... Com os ossos todos partidos
Já que voar não podia... Ficou no chão
Todos os dias ele sentia uma angustia
Tentava correr, mas sempre em lugar nenhum... Ele chegava
Quando tentava escalar de tantas feridas nas mãos... Ele caia.
E sentia no fundo que já não mais vivia.
E na imensa noite fria que ele todos os dias passava
Era inevitável que não caísse uma lagrima
Pois mesmo com muitas feridas ele ainda tinha um coração.
Como o próprio coração
Ele se entregar não podia
Pois a esperança de que alguém viria. Fazia bater o ferido coração.