À dona do mundo.

Paciência, borboleta minha...

Seja paciente, pois lhe digo o que se avizinha.

Felicidade! A encontrarás, é tua sina.

Enquanto voas sozinha, observo-te, enquanto pousas, aqui e ali...

Enquanto enfrenta as agruras da vida.

À margem, te sigo borboleta...

Te observo... e zelo por ti.

Toda essa maldade é tão antiga, estabelecida.

Esse descaso, dos descartáveis, desprovidos de amor.

Gente egoísta, interessante, à primeira vista...

Mas vazios, artificiais, pré-fabricados, vistosos fracassados.

Comuns, exatamente, tudo o que não suportam ser...

São diferentes, o exato oposto, de você.

És luz, calor, composta de cores mil.

Milhões de tons, sons , de todas as canções que jamais ouvi.

Tudo que é bom e louvável, a beleza, e o próprio amor em si.

Não temas, não se apresse ou desespere...

O mundo, pertence a ti.

Só a ti.

Não há o que temer, guria.

É!

O mundo é todo seu...

E lhe aplaudirá...de pé.

L>K