Seria inteligente...
As metrópoles e seus centros decadentes
A justiça e suas interpretações lenientes
As políticas com seus atos excludentes
Somos nós e o nosso povo carente
Somos círculo girando intermitente
Oscilando entre a opulência e o indigente
De onde saem representantes iminentes
Dados os interesses próprios dessa gente
Eles não são se não nós mesmos reluzentes
Com poderes conferidos livremente
Estabelecendo um caos inconsciente
A partir de desencontros impertinentes
A sociedade requer rápido que se invente
Uma fórmula de se congregar vertentes
Para que extirpemos tanto o jeito subserviente
Como a forma de explorar indiferente
Precisamos perder despudoradamente
O medo de imitar outras correntes
Que alcançaram no Oriente e no Ocidente
Sociedades estáveis, equitativas e decentes
Que venhamos a adaptar latinamente
O que já conhecemos abundantemente
Com disposição e o brilho de tantas mentes
Porque em sincretismo provamos ser competentes