Serenidade
A serenidade é algo que se conquista aos poucos.
È uma conquista diaria.
É um superar da ansiedade.
É gozar da paz, e conseguir passar pelas situações de uma forma diferente.
É um controle até do próprio sofrer.
É ouvir a canção e sentir a melodia.
É olhar o sol e comtemplar sua beleza.
É não apenas ver o vento é toca-lo.
Serenidade é um estado de superação.
É o encontro da suavidade, o desfrutar da tranquilidade.
É poder usar um momento para compreender todos os outros.
Pelas ruas o que vejo são pessoas com muita pressa.
Elas até se esbarram, só que já não se tocam mais.
Elas até se vem mais já não olham umas nos olhos das outras.
Podem estar nos mesmos lugares porém não se encontram.
Elas ouvem vozes só que ja não se emportam mais em escutar o que é dito por estás vozes.
E tudo gira, e tudo fica cinza.
Vazio sem o toque, sem as trocas de olhares e sem os encontros.
Mais sera que ninguém sente o que está acontecendo?
Estamos nos distanciando mesmo quando perto, sentados lado a lado.
Ficamos surdos pois só ouvimos nossas proprias vozes dizendo para irmos mais rapido.
E o unico olhar que estamos vendo é o nosso olhar vazio, estagnado, cansado em frente a um espelho que só nos mostra o que queremos ver, a projeção dessa louca correria que tem se instalado em nós.
Vejo o vento soprar, as pipas voarem as crianças correrem.
Vejo pés descalços.
Vejo as cordas, bonecas, carrinhos, alinha a rabiola e as bolas.
Vejo um sorriso.
Os cabelos soltos ao vento.
As roupas sujas de lama e grama.
Escuto as risadas, as palavras enroladas e as combinações.
Vejo brinquedos espalhados ao chão.
Escuto o som da ciranda, do passa anel e de outras mais.
Sinto a energia, a disposição e o entusiasmo.
Acompanho o ritimo de quem dança uma canção sem medo mesmo mesmo não sabendo dançar.
Vejo o sol nascer e tudo isto começar, a noite vir e tudo trr que parar.
Vejo que tudo é especial, perfeito sem cortes como um quadro ou uma fotografia bem tirada.
Então vejo que eu estav lembrando de quando eu era criança.
Vejo também como foi bom e o quanto tenho saudades de tudo isso, que permanece aqui eternamente vivo em minha memoria.
os corpos são um abrigo, um caminho uma incognita.
Abrigam desejos, frustrações, prazeres, misterios, alegrias, tristezas horrores e belezas.
São caminho de muitos aconteceres, das descobertas, do sentir doq ue realmente se quer.
São a incognta muito do que se tem, se espera e se pode está obscuro par si proprio e para os outros.
Mais são os corpos.
O meu corpo o seu corpo, os nossos corpos.
Que percorrem tanto e que por vezes são percorridos.
Pela dor, solidão, pelos prazeres, pela satisfação, pelo medo, insegurança, desconhecido.
São frageis, fortes, comuns, obvios e até surprendentes.
Corpos enfim algo que podemos sentir ser nossos.
E podemos até dividilos, pois quem nunca se fez para o outro se duou, se abriu e permitiu o eclodir tudo que há nesses corpos?
Então são os corpos que nos levam, que nos traem, porem que de nós nunca saem.