ENQUANTO OS SINOS DOBRAM
Os sinos dobram,
Sinto que devo partir...
Para um lugar bem distante.
Anseios de liberdade me devoram,
Folhas começam a cair,
Ficam pelo chão – errantes.
Errantes – meus passos tateiam,
Onze horas, põem se a dormir,
Alheias ao meu olhar inquietante.
Interrogações me habitam,
Não quero ficar – mas, temo ir,
Coração palpita inconstante.
Raios de sol me consolam,
Absolvo-os; começo a sorrir,
Adorno meu instante.
Sim! Viver os dias que sobram,
Deixar a esperança me conduzir,
Como o desejo conduz os amantes.
Os sinos dobram,
Sinto que devo partir...
Para um lugar bem distante.
Anseios de liberdade me devoram,
Folhas começam a cair,
Ficam pelo chão – errantes.
Errantes – meus passos tateiam,
Onze horas, põem se a dormir,
Alheias ao meu olhar inquietante.
Interrogações me habitam,
Não quero ficar – mas, temo ir,
Coração palpita inconstante.
Raios de sol me consolam,
Absolvo-os; começo a sorrir,
Adorno meu instante.
Sim! Viver os dias que sobram,
Deixar a esperança me conduzir,
Como o desejo conduz os amantes.