RAIZES
RAIZES
Jorge Linhaça
Farfalham as folhas das seringueiras,
corre o leite no corpo imponente,
balançam ramos destes meus salgueiros,
beijando o lago, claro transparente.
Colho teus frutos doces, ó magueira,
os fiapos se me entranham nos dentes,
recolho-me á sombra das parreiras:
descanso o corpo a alma e a mente.
Enterro minhas raizes profundas,
sorvo do solo a minha energia,
qual as árvore frondosas, fecundas
Que se fincam no solo a cada dia.
No bosque do amor e em suas brumas,
busco a essência de minha alegria.
RAIZES
Jorge Linhaça
Farfalham as folhas das seringueiras,
corre o leite no corpo imponente,
balançam ramos destes meus salgueiros,
beijando o lago, claro transparente.
Colho teus frutos doces, ó magueira,
os fiapos se me entranham nos dentes,
recolho-me á sombra das parreiras:
descanso o corpo a alma e a mente.
Enterro minhas raizes profundas,
sorvo do solo a minha energia,
qual as árvore frondosas, fecundas
Que se fincam no solo a cada dia.
No bosque do amor e em suas brumas,
busco a essência de minha alegria.