BARCO DE PAPEL!

As águas inundavam as ruas...

Formando pequenas correntezas,

Via ao longe meu barquinho,

Ser levado por elas...

Naquele instante tive a certeza,

De como é frágil a vida, apesar de bela!

Ali, coloquei meus desejos mais íntimos...

Um mar de esperanças, de sonhos e amor,

Veio o vento furioso do caminho...

Destruia e molhava, deixando-o sem cor!

Assim o vi afundar sob as águas...

Sem rumo e destino rasgava o papel,

Mas o sol que nasceu, secou a enchente...

Refiz meu barquinho, com favos de Mel!

Rosario Cavalcante
Enviado por Rosario Cavalcante em 08/04/2008
Código do texto: T937278
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.