BARCO DE PAPEL!
As águas inundavam as ruas...
Formando pequenas correntezas,
Via ao longe meu barquinho,
Ser levado por elas...
Naquele instante tive a certeza,
De como é frágil a vida, apesar de bela!
Ali, coloquei meus desejos mais íntimos...
Um mar de esperanças, de sonhos e amor,
Veio o vento furioso do caminho...
Destruia e molhava, deixando-o sem cor!
Assim o vi afundar sob as águas...
Sem rumo e destino rasgava o papel,
Mas o sol que nasceu, secou a enchente...
Refiz meu barquinho, com favos de Mel!