ARMAMENTO ESFEREOGRÁFICO

Minha arma, é uma caneta.

A munição, é minha mente.

Tudo aquilo que escrevo,

saiu do subconsciente.

Um fato pequeno que hoje acontece,

amanhã pode trazer grande inspiração.

Quem sabe assim, mesmo sem querer,

consiga alegrar o seu coração.

Como é bonito um poema-conselho

que, às vezes, socorre o próprio autor

quando anda perdido e acabrunhado,

achando que a sua inspiração acabou.

Não acabou, porque nunca se foi.

É a conclusão que se chega depois.

O cansaço do dia a dia;

deixa o poeta com esta agonia.