Grito de Esperança
                  RosanAzul

Num adejo cadenceado das asas da águia,

viajam meus sonhos,

semeando-se ao vento.

São sonhos cansados, que vinham arrastados

pelos grilhões do tempo.

 

Aos poucos se dessipam...

Alguns espalham-se em torvelinho

com as níveas nuvens do céu.

Outros caem debatendo-se nas espumas alvas do mar

Náufragos solitários não cumpriram seu destino.

 

Por fim, bravos sobreviventes

agarram-se em cintilantes penas

e em forma de um poema

cruzando o destino, o sonho encantado

suspira a esperança de alguém que  o espera.

 

Segue então o seu caminho

corta a luz vence o trovão

O sonho que agora viaja alado

toma a sua direção

e segue cantando seu próprio fado.

 

 

 

RosanAzul
Enviado por RosanAzul em 05/04/2008
Reeditado em 20/02/2009
Código do texto: T932472
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