Revoluções - Poesia on line 31/03
Quem sabe escrever seja um suicídio
Pensar na alma regurgitada
Um desespero desencontrado.
Mas em vão.
Sou poeta dos prazeres
Sou a carne dos sabores
A zombaria romântica dos amores.
Sou exposto
Sou frágil tal prato que se mata.
Idéia que não se apaga
Vontade que não extermina.
Escrevo minhas vontades e as tuas também
Pois os medos são conjuntos
E os desejos absolutos.
Se a verdade não se suplica
Então arranco a pele
E deixo meu bem mais precioso:
Minhas palavras verdadeiras.