Não me façam viver às escuras!
não me ordenem a solidão!
nada tenho além da vida
e das exaltadas quimeras
que mantenho
quero ser alvorada
movendo as trevas
para que ninguém sofra
o tormento que me dilacera
e exponho
quando me desvendo
rogando
o amor intrínseco
nada mais quero senão
demudar a lágrima
em sorriso!