A Esperança
Faz morada, onde?
No aMANHÊ-SER,
Na alvorada.

Logo lá na frente,
Na lInha do horizonte,
Na virada da curva,
À esquerda, quebrante.

Logo ali pertinho na esquina,
À direita, dobrante,
Da sua mão, ao alcance,
Só depende de você,
Por conseguinte.

Ela reside no zênite,
Com luz pelo azimute,
Do céu de estrelas,
E do, a pino, Sol
Verde-Azul-
Anil-violeta.

Ela habita o arrebol
Verde-vermelho-
Laranja-amarelo.

Ela se aloja no seio
Do sonho no sono,
Promessa verde
E maduro desejo
De felicidade
A ser efetiva,
No devaneio
Em insônia
Ou em vigília.

Ou, irrompe no novo libertador
Das forças opressoras.

Com certeza, principalmente,
O poeta garante,
Irmão Amigo,
Irmã Amiga,
Que ela tem abrigo
No seu coração, aí,
De crença infante!




---Às Amadas Amigas; à Adorada eSTrELA minha; 24/03/08, ao deSperTAR, n.º1350, inspirado em "Das Hoffnung Prinzipus" de Ernst Bloch, um dos quatro livros lidos nas férias de verão de 2006 na Chácara Catas Altas, Mata Atlântica, Alto da Serra do Mar, na companhia de bugios, martim-pescadores e tucanos, nascente do Rio Miringuava-Mirim, São José dos Pinhais/PR. Formatação sobre imagem por Stela Emilia: 
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