AINDA É TEMPO

AINDA É TEMPO

Paulo Gondim

18/03/2008

(Tema : “Amar ao próximo como a si mesmo”)

Grande ensinamento, pela simplicidade

Não há vaidade, mas somente clareza

Do que se deve ser, do que se deve fazer

Para renascer, num novo tempo, nessa certeza

Grande mandamento, senão o maior

De uma vida melhor, juntos, na paz

Sem guerras e mágoas, até sem intrigas

Colhendo as espigas, que o Salvador traz

Mas o homem rude, te tudo tão cego

Estufa seu ego, se perde na vida

Renega seu Deus, se nega ao irmão

E sem compaixão, se ver sem saída

E quando ele acorda, já tarde demais

Faminto de paz, seu tempo acabou

Do que lhe valeu, a triste existência

Se só teve ausência, se nunca amou?

A hora é chegada, da reflexão

Na decepção do que não se fez

Amar é preciso, num só coração

Se lembra do irmão e começa outra vez!

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Paulo Gondim – São Paulo, Brasil

Para o tema “AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO”

Grupo Ecos da Poesia, a convite de MERCEDES PORDEUS

Paulo Gondim
Enviado por Paulo Gondim em 18/03/2008
Código do texto: T906972
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