Cortina

Quando estou só,

Corro para os teus braços

Em meus sonhos.

E corro tanto...

Que posso fechar meus olhos,

E sentir o vento em meus lábios

E sacudindo meus cabelos.

Mas você não é como o vento,

Que vem ao meu encontro...

Você é como o horizonte,

Eu corro tanto para alcançá-lo,

Ma nunca consigo inteirar-me a ele.

Passei a desejar que fostes como o sol,

Incansável, espontâneo e preciso.

Contudo... Penso que te amo desse jeito,

Mesmo que... Distante, calado...

Não posso exigir além.

Por isso fecharei a cortina dos sonhos,

Tentarei pensar melhor o que posso fazer,

Por mim e pelo seu futuro,

aqui dentro....

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 15/03/2008
Código do texto: T901962
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