NÃO VALE MAIS PERDER A TERNURA
O que vale o pranto dos homens?
Se suas lágrimas estão guardadas nas gavetas,
se eles tiraram para lavá-las, e não perdê-las.
Não vale mais nada as esperanças tolas,
o agir sem sentir, as estradas e suas curvas,
e nem a compaixão dos anos perdidos...
Com as nossas próprias mãos mostramos as fraquezas
e a franquezas, cujas quais tratamos,
acolhemos e revelamos sem dignidade.
E pelos campos, por onde vamos devagar,
catar flores que ficaram da paixão,
há ainda uma esperança, mesmo que mínima.
Não vale mais perder a ternura, nem a paz.
Tudo o que temos, desfaz-se no ar, sem avisar.
Podemos até perder o caminho... mas sobriveremos.
11.03.08
O que vale o pranto dos homens?
Se suas lágrimas estão guardadas nas gavetas,
se eles tiraram para lavá-las, e não perdê-las.
Não vale mais nada as esperanças tolas,
o agir sem sentir, as estradas e suas curvas,
e nem a compaixão dos anos perdidos...
Com as nossas próprias mãos mostramos as fraquezas
e a franquezas, cujas quais tratamos,
acolhemos e revelamos sem dignidade.
E pelos campos, por onde vamos devagar,
catar flores que ficaram da paixão,
há ainda uma esperança, mesmo que mínima.
Não vale mais perder a ternura, nem a paz.
Tudo o que temos, desfaz-se no ar, sem avisar.
Podemos até perder o caminho... mas sobriveremos.
11.03.08