RENASCI DAS CINZAS

Todos os rios passam...

Todos os ventos...

Todos os sofrimentos.

Passas por mim e nem notas.

Ou percebes?

Que o sorriso voltou a morar no meu rosto.

Já não tenho a expressão de desgosto.

Tudo passa.

És do passado.

De um livro fechado.

Um cofre lacrado.

Se muito me machucaste.

Nem notaste...

E que as feridas cicatrizaram?

Teus olhos notaram?

A verdade é que nada disso mais importa.

Fechei uma porta.

Falo aqui de uma morta.

Que renasceu como fênix e voa de encontro a um novo sol.

Uma ave esplendida que acredita no arrebol.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 09/03/2008
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T894187
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