Vou morrer de amor...
Não sei quanto me resta
Se é pouco ou se presta
Mas quero morrer de amor
Sem dúvidas...na certa!
Quero entrar na tua vida...
Nas descidas e subidas
Mergulhar nos teus poemas
Sentir o perfume d'alfazema
Imaginar os teus dilemas...
Solucionar os problemas
Na sintonia da tua chama
Me aquecer na tua cama
Não importar o que reclamas
No imenso deserto de nós dois
Emprestando...doando...calando...
Falando...dialogando...amando
E é assim que me entregarei
No resto de meus dias que terei
Buscando...acatando...esperando
Vencendo...lutando...desbravando
O melhor retirado do pior
Das surpresas e malvadezas
Incertezas..impurezas doentias
Com coragem e valentia
No regaço dos teus braços
Acariciado pelos enlaços
Do luar até o por do sol...
Manhãs ouvindo o rouxinol
No simples ou no plural...
De bem... despidos do mal
É ou não é sensacional?!
Morrer e viver assim...
Com você bem perto de mim.
E sei lá mais... quais os poréns...
Será gosar aqui... já no paraiso
O éden construído nestes versos
No fulgor de um mero improviso.
Hildebrando Menezes