FOLHAS...
Folhas caem, sob o impiedoso vento
Que agita as árvores franzinas;
São pobres criaturas, pequeninas,
Vivendo ao sol, dormindo ao relento !
Folhinhas verdes, da esperança minha !
Não caiam da árvore do meu sêr...
Não deixem que a ventania daninha
Vos leve, para o tronco fenecer...
Sêde sempre, folhas novas e coloridas,
Embelezando este tronco carcomido...
Deixai que as mariposas doutras vidas,
Descansem no vôo percorrido,
E as andorinhas de ilusões perdidas
Voltem ao ninho do passado dolorido !!