Outono
De repente,
As folhas de outono ameaçam cair...
E caem como gotas,
Como o orvalho...
Dispersos , sem direção...
Como um coração que não sabe ...
Que razão seguir,
Como a vida que não sabe...
Pra onde correr...
E corre, corre sem sentir.
O outono que nasceu com as folhas,
Que acabaram caindo no chão,
Deixou no chão os sonhos,
Também dispersos sem direção.
E na dança simbólica das folhas...
Cria a esperança de uma primavera interior,
De sonhos que não podem se dispersar,
Que não podem acabar,
Que precisam apenas de novo desabrochar.