Tudo sereno
Vivo na inconstância do viver
No limiar entre o amar e o querer
Sem saber se vou te ter ou te perder
Mas, de que iria valer saber?
Deixo assim, tudo sereno, aberto
Não por saber, mas, por estar disperso
Se na vida certeza não tenho por perto
Vou aprender a dormir de olhos abertos