Tudo sereno

Vivo na inconstância do viver

No limiar entre o amar e o querer

Sem saber se vou te ter ou te perder

Mas, de que iria valer saber?

Deixo assim, tudo sereno, aberto

Não por saber, mas, por estar disperso

Se na vida certeza não tenho por perto

Vou aprender a dormir de olhos abertos

O velho moço
Enviado por O velho moço em 21/02/2008
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