ES-PE-RAN-ÇA
...E a menininha, (olhos infinitamente verdes, como o mar, quando está calmo), mesmo ainda estirada na calçada, me sorriu quando eu lhe perguntei:
- Qual o seu nome?
- ESPERANÇA! - ela quase gritou, prá que alguém afinal a ouvisse bem.
E eu que pensava ter chegado ao fim da estrada, eu que achava que não conseguiria mais levantar-me, olhei-a ali, ao meu lado, sorrindo,e de repente não sei de onde tirei forças prá lhe dar a mão e lhe sorrir também:
- Muito prazer!
(comentando Mário Quintana em Esperança)