Capa dum Palhaço
Seguia estrada afora
Quando circo encontrei
Aquele palhaço maldito
Sei, nunca esquecerei
Vestia “capa” do meu amado
Tentando então me enganar
Exibindo mulher “dum” palco
Prostituta eu via lá
Declarou–lhe então amor
Dizendo ó minha querida
Te quero e amo muito
Pra ti será minha vida
Não conseguiu me iludir
Aquele rosto medíocre
Não pôde me confundir
Nem optar pelo acho
O homem que amo é sincero
Herança do grande Deus
Que jamais me deixaria
Amar tão mero “palhaço”
Que ontem deitado me amou
C’outra hoje declara amor
Em grande promessa sei
O “Eterno” já mo deu
Em vestes reais o trará!