Ele era rocha, um farol sem desvio,
Firmemente fincado no chão do desafio.
Olhos de aço, guiados pelo norte,

Coração como bússola, fiel à sua sorte.


Ela era brisa, que dança no ar,
com riso de sol, e olhos a brilhar.
Queria aquecer o que o vento esfriou,
fazer doce mel onde o tempo parou.


Encontraram-se um dia, a razão e a paixão,
ele, seguro; ela, emoção.
E mesmo com mundos que pareciam colidir,
havia nas diferenças um novo porvir.


Ela trouxe flores para o rochedo árido,
ele deu rumo ao seu sonho sem abrigo.
Juntos escreveram um verso sem fim,
com as cores dela, e o compasso dele, enfim.


Pois na harmonia de tudo o que é contrário,
se faz do amor um templo extraordinário.

MariaIsabel
Enviado por MariaIsabel em 26/03/2025
Código do texto: T8294966
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