INCLINAÇÃO AMOROSA
A noite vai chegar com o silêncio,
Sem balançar as minhas palmeiras,
A brisa já partiu na madrugada fria,
Eu não sei o que mais fazer, é besteira!
Eu sinto que o tempo não deixou marcas,
Não abriu um caminho ente nós dois,
Mas, confesso-te que o meu amor é real,
E não existirá em qualquer era outro igual.
Esse desalento inalterável espanca a dor,
Neutraliza o anverso desse sentimento,
Gotejando nas fendas d`alma o meu amor,
Induz com negrume nesse quiosque atento.
E por estes e outros motivos cá aqui estou,
Incontido e sem qualquer malícia em te amar,
Despejo nas folhagens da vida a minha afeição,
Trocados nas lembranças de muitíssimos beijos.
Estarei entre o inverno e o verão a esperar,
Com flores do campo e rosas do meu jardim,
Fatigando nas noites esperanças, vou continuar,
Ínvio, impávido e amoroso como o jasmim.
Sabes que a estrada um dia poderá se cruzar,
Tornando uma via acessível sem fronteiras,
Comedido por linhas afetivas e bem traçadas,
Ainda espero a voz macia em cada anoitecer.
A noite vai chegar com o silêncio,
Sem balançar as minhas palmeiras,
A brisa já partiu na madrugada fria,
Eu não sei o que mais fazer, é besteira!
Eu sinto que o tempo não deixou marcas,
Não abriu um caminho ente nós dois,
Mas, confesso-te que o meu amor é real,
E não existirá em qualquer era outro igual.
Esse desalento inalterável espanca a dor,
Neutraliza o anverso desse sentimento,
Gotejando nas fendas d`alma o meu amor,
Induz com negrume nesse quiosque atento.
E por estes e outros motivos cá aqui estou,
Incontido e sem qualquer malícia em te amar,
Despejo nas folhagens da vida a minha afeição,
Trocados nas lembranças de muitíssimos beijos.
Estarei entre o inverno e o verão a esperar,
Com flores do campo e rosas do meu jardim,
Fatigando nas noites esperanças, vou continuar,
Ínvio, impávido e amoroso como o jasmim.
Sabes que a estrada um dia poderá se cruzar,
Tornando uma via acessível sem fronteiras,
Comedido por linhas afetivas e bem traçadas,
Ainda espero a voz macia em cada anoitecer.