Gritos de Liberdade

A imagem quebra a barreira do silêncio

Ao longe ouço os gritos dos inocentes

Refletindo-se as marcas da intolerância

Enquanto meu coração está sangrando

Quase abatido, dilacerado n'alma a dor

Os estilhaços repudiaram até os ventos

Quando avança-se sem alma, sem amor

Ventos do sul e norte sangram até a morte

Única opção refugiada, alvos de destruição

Seguem as diretrizes fugindo das cidades

Buscando as fronteiras para sua salvação

Os dias viram noite, luzes riscam os céus

Sonhos estão sendo conduzidos ao ócio

O preço do poder, dividido entre fronteiras

E aqueles que espera o momento propício

Aguardam seus desejos em vida e paz.

Ernane Bernardo
Enviado por Ernane Bernardo em 19/11/2024
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