A Verdade e Eu
“Quando meu ego fez meus pés criarem raízes,
E minha soberba amarrou-me onde estava,
As trevas sussurraram em meus ouvidos,
Me prometendo que nada mudaria
E que tudo seria do meu jeito.
Meu coração tanto se agradou,
E minha alma deleitou-se em mentiras,
Apaixonei-me pelo poder,
Até que o vazio quis levar tudo que sou.
Mas, então, a Verdade trepidou,
Como as chamas de uma fogueira eterna,
Queimou-me até não poder mais suportar,
Esfarelando minhas raízes,
Desfazendo os meus nós.
No fim, as trevas foram lançadas para o nunca,
O poder, eu entreguei à Luz,
O ego e a soberba caíram por terra,
Tudo mudou e eu fui levado a seguir,
E a Verdade caminhou comigo.”