Saga Sertaneja
A última poça d’água secou
De uma imagem fotografada
Foi o fim de tudo que restou
Mas não o fim da caminhada
O sertanejo não espera a morte
Com a sua fé e esperança do lado
Faz a sua aposta sem ter a sorte
A seca castiga matando o gado
Nos sonhares de todos os dias
Passa o filme de uma chuvarada
Nos livrando dos dias de agonias
Na duração da curta madrugada
O sertanejo nunca baixa a guarda
Ele espera o amanhã amanhecer
Sabe que uma promessa não tarda
Pois com o verde virá o florescer
Imagem da Internet