QUANDO VIRÁ?
Ouço o lamento da liberdade pelas praças,
Também o choro dos irmãos mortos na guerra,
Escuto a fome gargalhando entre as massas,
Louvando a tristeza que se abate sobre a Terra.
Gritos lascivos, vulcões e terremotos,
Chora a natureza em pingos, enxurradas,
Enquanto a negra mãe pobre e abandonada,
Dorme com o filho, desprezada nas calçadas.
Quando virá a liberdade plena,
Quando virá o respeito e a união,
Do rico ao pobre, da mãe branca à negra,
Para destruir o fantasma dessa maldição?
Quando virá?
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
MDLUZ
25/08/2024