Meu menino
Meu menino
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Do nascer ao por do sol
Num hiato do tempo, a vida passa num segundo
Uma mescla de realidade imersa em sonhos
Quando no espelho d’alma encontramos prazer fecundo
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São inúmeras as vezes onde nos perdemos
Maioria delas buscando o novo, encontrando o nada
A vergonha da impotência frente ao desconhecido amedronta
Nos faz sentir a importância do amor pulverizado numa sociedade desregrada
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Mas assim como se caí, também se levanta
Buscar em si novas vertentes de alegria
Doces momentos, prazer incomensurável
Desnudar a alma dando forma a um texto, nova poesia
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Jamais pode-se dizer que dessa água não beberemos
O que um dia fizemos esta escrito no livro da vida
Nessas horas o tempo não serve de parâmetro para nada
Desde que estejamos a vontade sem avaliar a partida
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Assim como a noite torna a amanhecer, estes são os nossos planos
Novo tempo, estrela da manha: acalma este ser
Os problemas que não puder desvendar, não se desespere
Por hoje, contente-se em contorna-los que a vida volta a renascer.
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No silencio de minhas orações, encontro meu menino
Ele me diz que o que era futuro hoje faz parte do passado
Brindamos a manha com um beijo fraterno celebrando o amor
Assim como Narciso, o homem atras do espelho brinda o presente e o prazer nele reavivado
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Manoel Claudio Vieira - 21/08/24 - 03:15h