Asas da fé
Há em mim um abismo, um vazio imenso,
Preso em vícios e paixões, rasgado por mágoas,
Correntes que me aprisionam. Urge me reinventar,
Curar as dores e as lembranças tortas.
Todos os dias, ao despertar, travo uma batalha,
Contra a escuridão que em mim habita.
Cansado de fingir, quero me libertar,
E renascer das cinzas, mais forte, invicto.
O meu coração, pedra bruta que me afoga,
É um fardo pesado que a alma carrega.
Mas a esperança é a âncora que me sustenta, e nas asas da fé,
Rumo a um novo amanhecer, enfim, voarei.