Sonhos
A mente inventa, e de repente me acho em Viena
É esse desprendimento que andava invisível agora luz
que sai da mochila nas costas
De Saturno sei lá
É esse festival de insônias porta a fora
Eu respirando solto achando que tudo pode
Até tornar-me do nada galã em Milão
Poeta cearense em faminta composição se achando com um milhão
A essa altura e proporção acredito que logo rola um café na Big Apple
Um flerte, aquele olhar de uma deusa em Paris
Mais cinco minutos, Sueca perdição!