ÓH! MINHA ALMA
Não tremas sem pudor ó minha alma aflita
Pois por muito esperastes por esta grata hora
Por que me desejaste tato assim
Por um grande amor que nunca foste embora
Agora que tu deparaste frente a frente
A esta situação que por ti foste tão desejada
Não me deixes desta sorte ser-me inocente
Ou então tu serás pra sempre castigada
Ó minha alma que me conduzes ao alento
Dos desatinos que se desfizestes por ti agora
Que tu me és como nuvens jogada ao vento
Seu caminho só agora é que pude descobrir
Não venhas me falhar nesta hora tão sagrada
Por este doce celestial momento que faz sorrir
Que é por tudo que mais tenho lutado
Das minhas realidades que ainda não vivi
Me traga dos fundos dos montes sagrados
Dos altares o sacrifícios perfeito escolhido
Do sangue sacro do cordeiro imolado
Das volúpias em perfumes e os delírios
Incenso dos deuses e dos prazeres, pecados
Onde cada amor renasce de um suspiro
Aceita este sacrifício sem ter me repúdio
Pois do minha alma este é meu interlúdio