ÓH! MINHA ALMA

Não tremas sem pudor ó minha alma aflita

Pois por muito esperastes por esta grata hora

Por que me desejaste tato assim

Por um grande amor que nunca foste embora

Agora que tu deparaste frente a frente

A esta situação que por ti foste tão desejada

Não me deixes desta sorte ser-me inocente

Ou então tu serás pra sempre castigada

Ó minha alma que me conduzes ao alento

Dos desatinos que se desfizestes por ti agora

Que tu me és como nuvens jogada ao vento

Seu caminho só agora é que pude descobrir

Não venhas me falhar nesta hora tão sagrada

Por este doce celestial momento que faz sorrir

Que é por tudo que mais tenho lutado

Das minhas realidades que ainda não vivi

Me traga dos fundos dos montes sagrados

Dos altares o sacrifícios perfeito escolhido

Do sangue sacro do cordeiro imolado

Das volúpias em perfumes e os delírios

Incenso dos deuses e dos prazeres, pecados

Onde cada amor renasce de um suspiro

Aceita este sacrifício sem ter me repúdio

Pois do minha alma este é meu interlúdio

Charlis
Enviado por Charlis em 21/07/2024
Reeditado em 23/07/2024
Código do texto: T8111861
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