Entusiasta da poesia
Da poesia eu sempre fui uma entusiasta
Dela me valho dia sim e outro também
Graças a ela meu equilíbrio se mantém
Quando sofro, como alento, ela me basta.
O coração, mesmo estóico, se desgasta
Se o medo faz minha mente de refém
Mas meu “eu lírico” se liberta e vai além
E do meu peito todo o pejo se afasta
E enquanto o tempo pela vida me arrasta
A minha escrita me alivia e entretém
Sou passageira sem destino nesse trem
Pois a vida é vezes mãe vezes madrasta!
Adriribeiro/@adri.poesias