O NAVEGANTE
O NAVEGANTE,
Vai, rompe estas amarras,
Que prendem o teu barco, inerte,
Ao porto desde mundo antigo...
Verás que as tuas velas, a tua poupa
E a tua proa, teu casco e tombadilho,
sempre foram ótimos para todas as viagens
Te lança ao mar pois, és um navegante,
E para os navegantes, só interessam as travessias largas
E o desconhecido que se esconde, atrás, de cada vaga
Aos navegantes, sempre os ventos ajudam
E as auroras, multicoloridas são convites para novo rumos
E os pôr de sóis, são motivos para contemplar, nas noites
O brilho das estrelas e o esplendor da lua...
Te lança ao mar e encontraras outros navegantes,
Aos quais não interessam os portos com as suas calmas,
E com seus silêncios.
Mas, lhes interessa, o alto mar
Com seus mistérios e com suas tempestades.
Te lanças, então, ao mar e veras
Que a essência da vida é crer no hoje para se feliz,
Da mesma forma que o destino dos barcos é navegar,
Eternamente, para chegar a novos horizontes ou,
ao buscá-los, se perder nas vagas...