De repente, num pulo,
romper o casulo,
a parede que prende,
a mente que enreda,
a raiva que ofende.

De repente, num grito,
desobrigar o soluço,
o gemido sofrido,
o choro que queima.
Alforriar o poema.

De repente, num gesto,
engendrar o abraço,
o aperto de mão.
Esbrasear o aço
que gela o coração.

E na calma da alma
gozar a quietude,
a amplitude da paz,
a completude do ser,
a largueza de viver.

Silva Edimar
Enviado por Silva Edimar em 13/06/2024
Código do texto: T8084846
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