Esperança

Não entro no seu jogo

Não me faça de bobo

Eu sou cobra criada

Eu driblo as adversidades

Rio na cara de covardes

Não te dou o gosto do fim

Vocês vão lembrar de mim

Falarão bem alto meu nome

E quando a noite some

Eu ainda estou com eles

Sou água que mata a sede

A carne que mata a fome

Por mim você mata e morre

Faça tudo o que eu pedir

Se eu digo que venho

Você espera

Se parto

Se desespere

Eu tenho muitos nomes

Dona de muitos anseios

Sou a força do desejo

Não há nada sobre mim

E quando chegar o fim

Ainda haverá eu

A última a morrer

Capaz de renascer,

como fênix

Juliana Bruns
Enviado por Juliana Bruns em 11/06/2024
Reeditado em 12/06/2024
Código do texto: T8083881
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