Esperança
Não entro no seu jogo
Não me faça de bobo
Eu sou cobra criada
Eu driblo as adversidades
Rio na cara de covardes
Não te dou o gosto do fim
Vocês vão lembrar de mim
Falarão bem alto meu nome
E quando a noite some
Eu ainda estou com eles
Sou água que mata a sede
A carne que mata a fome
Por mim você mata e morre
Faça tudo o que eu pedir
Se eu digo que venho
Você espera
Se parto
Se desespere
Eu tenho muitos nomes
Dona de muitos anseios
Sou a força do desejo
Não há nada sobre mim
E quando chegar o fim
Ainda haverá eu
A última a morrer
Capaz de renascer,
como fênix