ESPERANÇA
Sob o céu da noite escura,
uma família chora,
Onde a esperança outrora florescia,
agora desola.
As drogas, como ladrões na calada, roubam a alegria,
Deixando em seu rastro, apenas dor e agonia.
Um filho perdido nas garras de um vício cruel,
Cada dose consumida, eu elevo as mãos para o céu.
Os pais, impotentes, observam o declínio
sem fim,
O que era um lar feliz, agora é
sombrio assim.
Irmãos e irmãs, em silêncio,
compartilham o luto,
Vendo o ente querido se afundar,
sentem-se brutos.
A droga não discrimina, atinge
a todos igual,
Transforma sonhos em cinzas, o
futuro em algo banal.
Mas mesmo na escuridão, uma
centelha pode brilhar,
A força do amor familiar, tentando
o destino mudar.
Unidos, buscam saída, uma cura, um
novo amanhecer,
Pois a esperança, por mais frágil,
recusa-se a morrer.
Que esta poesia seja um lembrete
do poder devastador,
E que inspire a luta contra o vício,
com todo fervor.
Para que mais famílias não sofram tal
desventura,
E possam encontrar juntas,
o caminho da cura.
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