Julgamentos

No olhar que desvia, no murmúrio velado

Escondem-se sombras de um mundo malvado

Preconceito sutil, julgamentos cruéis

Ferem profundo, como lâminas e anéis

Corações marcados por cores e crenças

Histórias caladas, sonhos sem presenças

Nos becos escuros da ignorância vil

São almas esquecidas, num mundo hostil

Mas quem somos nós, pra julgar o outro

Se a vida é diversa, um mar revolto?

Cada ser é único, em sua essência

Merecendo respeito, amor e paciência

Quebrar as correntes do preconceito antigo

É abrir horizontes, estender um abrigo

Na aceitação sincera, na compreensão

Floresce a humanidade, em cada nação

Olhemos ao próximo, sem véus, sem máscaras

A beleza está em todos, nas histórias vastas

Deixemos pra trás os julgamentos infames

E ergamos juntos um mundo sem dramas

Onde o respeito seja o alicerce profundo

E a paz floresça em cada canto do mundo

Pois só na igualdade, no amor sem medida

Encontraremos a essência da vida

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 08/06/2024
Código do texto: T8081114
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.