Julgamentos
No olhar que desvia, no murmúrio velado
Escondem-se sombras de um mundo malvado
Preconceito sutil, julgamentos cruéis
Ferem profundo, como lâminas e anéis
Corações marcados por cores e crenças
Histórias caladas, sonhos sem presenças
Nos becos escuros da ignorância vil
São almas esquecidas, num mundo hostil
Mas quem somos nós, pra julgar o outro
Se a vida é diversa, um mar revolto?
Cada ser é único, em sua essência
Merecendo respeito, amor e paciência
Quebrar as correntes do preconceito antigo
É abrir horizontes, estender um abrigo
Na aceitação sincera, na compreensão
Floresce a humanidade, em cada nação
Olhemos ao próximo, sem véus, sem máscaras
A beleza está em todos, nas histórias vastas
Deixemos pra trás os julgamentos infames
E ergamos juntos um mundo sem dramas
Onde o respeito seja o alicerce profundo
E a paz floresça em cada canto do mundo
Pois só na igualdade, no amor sem medida
Encontraremos a essência da vida