SINAIS DE VIDA
A olhos vistos,
Uma ponta,
Desce, cresce…
É esse grafite!
Imediato, põe-se
A traspassar o
Papel, à razão
D’emoções…
Tudo, bem ao
Raso de peles,
À flor delas, a
Envolve-las.
A operação
Ruma, arrumar
Um coração,
Onde a
Circular,
Circulam
Palavras
E palavras,
Tantas, tristes,
Dum poema ferido
Que se quer…
Mãos, tão à obra,
Massageiam-lhe
Os versos do que
A pulsar, pulsa,
Até ela, bem
Ela, surpresa,
Toda coração,
Aqui, sorrir.
Enfim,
Deu sinais
De vida!