No crepúsculo o sol se rende à lua
Lentamente do bruto à leveza.
Do que será, quem sabe, chegar ao que se deseja,
Abandono do dia, da correria
Num mergulhar em noite, em harmonia
No descanso em numa noite fria.
Oh! Tempo que no passado se pôs
Que venha depois
Lembranças que fixam
No tempo que as boas partem e as ruins ficam.
Entre travesseiros, lençóis e cobertores
Que a noite conduz
Quando induz
Sonhos em um enlace que nos bate.
Até que se perceba
Que da noite logo amanhece.
E o pássaro canta
Quando encanta
Na voz do dia
Serenata renova alegria.