Sopro de vida
Noite escura, triste na sua cor
Eu não quero ouvir nada
Nem mesmo os lamentos vindos de mim
Quero tão somente cantar
Cantarei minha canção preferida, silenciosa...
Apenas minha alma há de delirar com o meu canto
Ela compreende
Ela têm os seus, os meus devaneios implícitos
Criaremos junto um delírio que romperá esse céu negro, que teima em esconder a minha lua
Voarei por essa noite escura de cor triste em busca da luz
Quando eu voltar, hei de trazer um sopro de vida
Uma sobrevida para minha alma
Por favor, espera-me
Na minha chegada não diga nada, não queira saber por onde andei, nem por que demorei
Estejas linda
Coloca aquele vestido de que eu tanto gosto e o perfume que te dei
Envolva-me no aconchego do teu abraço
Aquece-me e canta
Que não seja uma canção silenciosa.