Soneto à Inocência
Soneto à Inocência
Tenho comigo, retalho de sonhos:
Momentos marcados na folha da vida,
Por mares revoltos, procela e trovões
Numa senda escura, buscando a saída.
Na esperança ingênua, da atrevida sorte:
De ancorar, com calma e, ao beijar a brisa
Em destino certo, tripudiar a morte, e
Contemplar em louros, luzente papisa
Sob um véu contemplo, um'alma nua,
Que se envolve em prantos… lamento!
Rogando aos céus, clemência e paz:
Que, por fé reviva, sua alegria e glória
No jornal da vida - a todo momento - faz
Voar bem alto, por encanto, a feliz Vitória!
Cacoal, RO 22ABR2024
No embalo insano de uma despedida