Onipotente

Vejo-te na singeleza das coisas, em derredor

Em olhares almos, inclinados à meditação

Vejo-te na paz dos sorrisos calmos

E nas nuances infinitas da criação

Vejo-te no azul-celeste, alcova dos anjos

Nos vergéis cativantes e seus arranjos

Vejo-te na delicadeza do orvalho que percorre a flor

Na beleza singular de cada estação

Vejo-te na superação do medo

E no afago remediável da dor

Vejo-te na esperança persistente

Centelha etérea do amor

Vejo-te ao nascer do sol e no ocaso mais bonito

E no alto, constelação cintilante

Vejo-te, graciosamente, dádiva dos meus olhos

Na contemplação, silente, do infinito

Acarla
Enviado por Acarla em 21/03/2024
Reeditado em 23/07/2024
Código do texto: T8024649
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