Sorrisos coloridos
Que poema triste verta esperança
E se as lágrimas continuarem a cair
Reguem o jardim que não se cansa
De colorir a alma, e que faz sorrir...
O ser que passava rápido, de carro
Ou com o calçado gasto de todo dia
Olhava arco-íris depois que chovia
Ser feito de carne, coração e barro
Que esqueceu de olhar as estrelas
De sentir o aroma bom de alecrim
Em tardes quentes de abrir janelas
Para apreciar o perfume do jasmim
Que esqueceu de olhar a Lua cheia
De ser feliz em plena segunda-feira
E de não juntar tristezas na carteira
Sinta a leveza de sorrir volta e meia.