Até que a primavera volte...

Os medos presos numa caixinha

E tantos papéis expostos na mesa

Na sala, velhas cores, e plantinhas

Compõem o ambiente e incerteza

Paira na mente, a tela, vela, a cela

E o selo da carta nunca entregue

Modestas coleções agora amarelas

Peço para flor não morrer, regue...

E as folhas abrigarão os poemas

Acolher irão as tardes de inverno

E todas as manhãs serão amenas

E todos os abraços serão eternos.