A ESPERANÇA DO POETA
Na minha visão de mundo,
somos nós, os escritores, os
poetas, os contistas, os que
vão construindo, na medida
em que podem, o novo mundo
brasileiro. Temos já para nos
ajudar toda a civilização do
nosso país, donde podemos
extrair a matéria prima do
nosso labutar para que a
escrita artística alcance
espíritos nossos semelhantes.
E, desde que o mundo é
mundo, o livro tem tido
vida. O que falta a ele,
ao livro, é penetração em
todos os lares, e portanto
admissão do dono do casa,
do chefe de família para que
os demais os leiam. E, portanto,
foi lendo que um dia eu pensei:
que tal eu me tornar escriba?
E escrevendo minha esperança
de um mundo cada vez melhor
me faz acordar a cada dia mais poeta.
E espero que poetas leiam poetas.